Um vila que tinha uma função especial, pois era a povoação que abastecia as obras da barragem de Cabora Bassa (ou como se diz agora Cahora Bassa), a maior barragem de betão de África.
O meu pai, tinha a chefia deste aeródromo, e, ainda hoje guardo a última bandeira nacional hasteada nesta vila, dada ao meu pai pelo chefe da polícia local, aquando da última e derradeira partida.
Ia frequentemente com ele lá.
Na cabine do Puma, no meio do meu pai e do co-piloto, a ver o trajecto até lá.
Íamos sempre em voo rasante às copa dos embondeiros, e recordo as impalas a saltarem à nossa frente (não levava cadeirinha nem cinto, como hoje deveria ser norme da CE).
De regresso ao AB7, em Tete, Levávamos geralmente feridos e militares cuja comissão tinha acabado. Ia para o pé do meu pai e corria a cortina da cabina do helicóptero para não ter que ver a agonia lá atrás.... pois é, foi assim.
(Na barragem ainda em construção. Na foto e da esquerda para a direita: o meu pai, o Damásio, a Anabela, eu com birra, a minha mãe, a Luísa, a Zé o João Carlos e o Rolando)
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