Todos os anos quando pergunto à minha mãe, quantos anos tem a árvore de Natal, a resposta é sempre a mesma: «Quase tantos como tu...».
A verdade é que não me lembro dela quando era pequeno. Lembro-me sempre de haver lá na sala, enormes pinheiros enfeitados com grandes luzes e muitas fitas cintilantes.
(A árvore, antes dos enfeites)
Mas esta árvore, assim como é, simboliza o que eu penso que seja o Natal. Simples, crianças, brinquedos, Pai Natal, anjos, frio, em suma, todos os bonecos que lá estão pendurados.
Tive de a montar hoje. Os meus sobrinhos já tinham dito ontem (dia 1-12): «Tio, já montaste a árvore? Hoje é o dia para montar a árvore!».
Por isso, mal cheguei a casa, fui buscar as coisas e montei, como de costume na sala, a beleza que se pode ver! É um ritual que se cumpre todos os anos. Muitas das vezes está esquecida a festa que celebra, o nascimento do menino Jesus, ou solistício de Inverno para os pagãos, mas sim a Campanha da Popota, ou a Loucura dos preços no Jumbo.
(Já toda enfeitada, toleirona....)
Por isto, agradeço-te, por me fazeres lembrar que o Natal é isto: no meio de tanto consumo, tanto brilho, tanta luz, também existe pobreza, simplicidade, modéstia, pureza.
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