24/11/2009

Massive Attack, 22 de Novembro, ASAE OUT OF OFFICE


Após vários meses a comprar cd's dos Massive Attack (dei à Gi um cd dos Massive Attack em Dezembro passado para tentar matar aquele-que-canta-só-música-para-gajas, que näo me lembro agora o nome), o trip hop desta banda bateu forte e feio na Gi (deve ter sido à mistura com uns medicamentozinhos que ela toma....)

Para além disto, tive a infeliz ideia de a convidar para o concerto do dia 22-11-09 no Campo Pequeno. Lá fomos nós, mais a Cátia e o Carlos.

E, penso eu, que se näo fosse das batidas hipnotizantes do trip hop da dupla de Bristol e do que sei lá que beberam ao almoço mais a Francine, (que aliás, na minha modesta opiniäo deve ser a que tem mais juízo), aquilo descaiu para a contestaçao (com razäo) e para a quase violência ( - Se aquela gaja näo se senta....)

A sorte deles, foi o piquete da ASAE ter ido beber a bica....


O concerto foi espectacular. Robert Del Naja e Grant Marshall trouxeram uma banda de cinco elementos, com duas secções de percussão, e as vozes de Horace Andy e Deborah Miller, e ainda de Martina Topley-Bird, cantora que actuou na primeira parte do concerto. Mantendo a atenção e o espírito crítico, os Massive Attack voltaram a utilizar os painéis de LED para lançarem mensagens. Em «16 Seeter», alertaram para as despesas de luxo dos deputados britânicos, comparando-as com os custos para cuidados de saúde em África. Martina regressou a palco de quimono japonês para o obrigatório «Teardrop», cantado pelo público, e também para dar voz a «Psyche», uma das quatro faixas do novo EP «Splitting the Atom». Del Naja e Marshall voltaram a pegar no leme para um «Mezzanine» que aqueceu os ânimos, antes do regresso muito aplaudido de Horace Andy com a canção que o tornou famoso junto dos fãs dos Massive Attack: «Angel».

Alinhamento:
1. Bulletproof Love, 2. Hartcliffe Star, 3. Babel, 4. 16 Seeter, 5. Risingson
6. Red Light 7. Future Proof 8. Teardrop 9. Psyche 10. Mezzanine 11. Angel
12. Safe From Harm 13. Inertia Creeps
Encore 1
14. Splitting The Atom 15. Unfinished Sympathy 16. Marakesh
Encore 2
17. Karmacoma

(Quando puder coloco uns videos....)




2 comentários:

Anónimo disse...

Olha o Gato!!! Para o teres flagrado com aquela carinha simpática, só pode ter sido antes da minha fúria... o interessante é que não explicaste bem a causa: não foram os copos (onde é que os graus etílicos não iam já àquela hora...), mas sim a consciência de uma cidadã que se indigna sempre que vê as autoridades a demitirem-se das suas obrigações! É que se eu parar o carro a menos de 5 metros de uma curva, levo uma multa de todo o tamanho, mas se umas centenas de gajos fumarem dentro de um espaço fechado - onde de meio em meio metro se ostentam avisos de proibição de fumo com coação por multa pesada - ninguém actua... não actua porque para um público de 4.000 cabeças havia apenas 2 agentes da PSP, incapazes de manterem a ordem e sem qualquer vontade de fazerem cumprir a lei!!! Foi isso que me irritou!
E não fosse eu gostar tanto dos Massive, tinha mesmo exigido o meu dinheiro de volta e teria saído no final da primeira parte... mas quando ouvi as primeiras batidas daqueles "bardos britânicos", o meu coração começou a pulsar num ritmo diferente, a fúria amainou e corri para a plateia. Ainda bem! O que eu teria perdido com o meu mau feitio!
Quando o espectáculo terminou, voltei à razão e lá fiz o meu acto cívico, através de uma queixa no Livro de Reclamações. Sou incorrigível...

P.S.: creio que em matéria de copos, a Francine tem tanto juízo quanto eu e a Gi... mas como eu sou a mais nova, ainda pode ser que me oriente!

Cátia

Jaba&remo disse...

Atenção! Eu disse com RAZÃO!!!!!
O etílico é uma desculpa de mau pagador.....