Quando ouvia falar da Bimbi, eu cepo nas artes culinárias, pensava naquela maquineta como um agricultor de 70 anos pensa num computador: uma máquina mágica que "faz tudo"!
A Gi, já tinha ido assistir a uma demonstraçäo privada na Maria do Carmo, e, depois de todos aqueles pratos, do pessoal atarefado na cozinha, quando lhe perguntaram:
- E que tal?
Ela respondeu:
- Acho muito engraçada, mas eu nao faço comida em casa....
Este fim de semana, no almoço de aniversário do Miguel, comentava-se as desvirtudes da Bimbi. Afinal nao era a máquina que fazia tudo. Tinha de se descascar as coisas!
Foi um descalabro. Um soco no estômago! Julgava que se metia para lá os ingredientes, e, voilá: uma feijoada maravilhosa!
Nada. Afinal nao é nada disto. É uma maquineta. Deve ser o Magalhaes da cozinha.
Reti, que a virtude que a Bimbi tem é de confeccionar as coisas no tempo que for programado. Ora que gaita!
Por isso, ontem, no final do jantar e perante os comilöes mais animados - os diabretes - ficou a frase:
- Se tivesse uma Bimbi, fazia comida para os cäes....
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