12/11/2009

Tesourinhos deprimentes - III

Quando comprámos a nininha (a carrinha Volvo) - tudo aqui tem um nome - , há cinco anos, fomos buscá-la num sábado.
Na segunda-feira de manhã quando fui para o trabalho, espreitei-a, toda bonita, e..... ia caindo de cú! Estava toda riscada! Capot, tejadilho..... Foi um choque. Era de ir às lágrimas. Um carro, novo em folha, com 2 dias, todo riscado!!!! E o que foi? A menina Violeta, a cadela dos meus vizinhos, copiando os hábitos do gato do mesmo dono, ia dormir para cima do carro. Só que como era grande, riscou o carro todo. Tentámos tudo: enxutá-la, ameaçá-la, nada. Fizemos o que se faz à milénios: levantámos uma vedação à volta da carrinha. Parecia uma gaiola.

Todo este paleio para quê?
Ora bem. Em Dezembro, a nininha foi substituída por um novo. Ao fim de umas semanas o carro novo apareceu todo roido, sim disse ROÍDO, nas embaladeiras frontais e pára-choques. Uma brincadeira, segundo a Baviera de 860 €..... E o que foi? Foi o menino Remo, que detectou algum rato no berço do motor e pôs-se a roer o carro para ver se chegava a ele. Chocado? Não. Conformado.

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