03/03/2010

3 de Março de 2010

No domingo passado, dia 28, cumpriu-se mais uma vez a tradição, desta feita, pelo Henrique o 272. O batalhão colegial desfilou pela Avenida da Liberdade, terminando junto da sede dos Antigos Combatentes, onde se seguiu a missa na igreja de S. Domingos, durante a qual, cá fora, se conviveu com velhos amigos, se bebia a ginjinha e se contavam as histórias que tantos nós lá viveram.
Encontrei amigos que já não via há 30 anos!!!! Amigos com os quais me dava todos os dias e faziam parte do meu círculo de amigos mais chegados. Contaram coisas à minha mãe, como, à noite, depois de jantar tinhamos o nosso momento de crime. Adrenalina pura. Só fazíamos porcaria, tal como: rebentar latas de gás com chama fazendo parecer um foguete, disparar com a pistola Walter contra a porta do picadeiro, empurrar os carros de combate e os canhões para o meio da estrada, etc. Eramos um bando de irmãos que durante 7 anos vivemos na mesma casa. Por isso, recordo na expressão «band of brothers», o discurso imortalizado na obra Henry V, de Shakespeare, que o rei Henrique V proferiu à suas tropas:

And Crispin Crispian shall ne'er go by,
From this day to the ending of the world,
But we in it shall be remember'd
WE FEW, WE HAPPY FEW, WE BAND OF BROTHERS,
For he to-day that sheds his blood with me
Shall be my brother; be he ne'er so vile,
This day shall gentle his condition:
And gentlemen in England now a-bed,
Shall think themselves accursed they were not here,
And hold their manhoods cheap whiles any speaks
That fought with us upon Saint Crispin's day.


1 comentário:

Anónimo disse...

Isto sim, é que é postura!